中文 | Español | English | português | Turkish
A teoria de biogeografia de ilhas (TBI) foi proposta inicialmente por Robert MacArthur e E. O. Wilson em 1964 e depois expandida com a publicação do livro "A teoria de biogeografia de ilhas" em 1967. A TBI apresentou pela primeira vez uma abordagem quantitativa, e portanto preditiva, que busca explicar a biodiversidade em sistemas insulares. A TBI deriva da ideia de que imigração e extinção - dois processos fundamentais que determinam a diversidade de espécies em ilhas - variam de forma previsível nesse sistema. Isto é, assume-se que quanto mais próxima uma ilha estiver do continente (fonte de propágulos), maior será a probabilidade de uma espécie conseguir migrar para essa ilha, e portanto, maior a taxa de imigração para a ilha. De modo similar, a TBI assume que o tamanho da ilha influencia a taxa de extinção dentro da ilha: quanto maior a ilha, maiores as populações das espécies que lá vivem e, portanto, menores as chances de extinção dessas espécies. A combinação desses dois processos (imigração e extinção) levará a um equilíbrio dinâmico em que o número total de espécies na ilha se torna constante ao longo do tempo, embora a composição de espécies esteja sempre mudando. O número de espécies presentes em uma ilha em equilíbrio, portanto, pode ser predito tanto pelo tamanho da ilha, quanto pela distância entre essa ilha e o continente. Essa idéia pôde ser testada e corroborada já em 1969, através de experimentos com pequenas ilhas de manguezal na costa da Flórida (Simberloff & Wilson, 1969). Apesar de originalmente focar em ilhas oceânicas, a teoria pode ser aplicada a diversos sistemas descontínuos como lagoas, fragmentos florestais e até na propagação de doenças. A TBI foi particularmente importante no desenvolvimento de uma então incipiente disciplina: a Biologia da Conservação (Diamond et al. 1976). Uma revisão mais recente foi lançada em comemoração aos 50 anos da TBI por Whittaker e colaboradores (2017).
Taxa de extinção na ilha: $$E = e^{\frac{kS}{A}}-1$$ Taxa de migração entre o continente e a ilha: $$I = e^{\left(-\frac{k}{D}*(S-M)\right)}-1$$ Número de espécies em uma ilha em equilíbrio: $$S_{eq} = \frac{AM}{D+A}$$
onde:
library(ggplot2) library(dplyr) library(ecoevoapps) library(patchwork) knitr::opts_chunk$set(echo = FALSE, warning = FALSE)
sidebarLayout( sidebarPanel( sliderInput(inputId = "D1_pt", label = HTML("D<sub>A</sub> (distância entre a ilha A e o continente) "), min = 1, max = 8, value = 1), sliderInput(inputId = "D2_pt", label = HTML("D<sub>B</sub> (distância entre a ilha B e o continente)"), min = 1, max = 8, value = 4), sliderInput(inputId = "A1_pt", label = HTML("A<sub>A</sub> (área territorial da ilha A)"), min = .1, max = 4, value = 1), sliderInput(inputId = "A2_pt", label = HTML("A<sub>B</sub> (área territorial da ilha B)"), min = .1, max = 4, value = .5), sliderInput(inputId = "M_pt", label = "M (número de espécies no continente)", min = 1, max = 100, value = 100), width=4), mainPanel( renderPlot({plot_to_print_pt()}, width = 400, height = 600) ) ) Dvec_pt <- reactive({c(input$D1_pt, input$D2_pt)}) Avec_pt <- reactive({c(input$A1_pt, input$A2_pt)}) plots_pt <- reactive({ ecoevoapps::run_ibiogeo_model(D = Dvec_pt(), A = Avec_pt(), M=input$M_pt, k=0.015) }) map_pt <- reactive({plots_pt()$map} + ylab("Distância entre ilha e continente (km)")) eq_plot_pt <- reactive({plots_pt()$eq_plot} + ylab("Taxa de imigração/extinção (espécies por ano)") + xlab("\nNúmero de espécies na ilha")) plot_to_print_pt <- reactive({ map_pt() / eq_plot_pt() })
"Equilibrium theory of insular zoogeography", Macarthur and Wilson 1964.
"The Theory of Island Biogeography", Macarthur and Wilson 1967.
"Experimental Zoogeography of Islands: The Colonization of Empty Islands", Simberloff and Wilson 1969.
"Island biogeography: Taking the long view of nature’s laboratories", Whittaker et al. 2017.
"Island Biogeography and Conservation: Strategy and Limitations", Diamond et al. 1976.
suppressWarnings(ecoevoapps::print_app_footer(language = "pt"))
Add the following code to your website.
For more information on customizing the embed code, read Embedding Snippets.