No contexto de eleições em meio à pandemia, as candidaturas vêm usando de forma ainda mais intensa e criativa redes sociais e aplicativos de mensagens como Whatsapp e Telegram, para publicizar suas ideias e propostas. E nesse ambiente virtual, as candidaturas de mulheres, negros(as) e LGBTI+ estão duramente expostas ao discurso de ódio e à violência política.
Dados de 2019, da União Interparlamentar, a organização mundial dos parlamentos, mostram que mais de 80% das parlamentares no mundo já sofreram algum tipo de violência política, seja psicológica ou física. Mais: 39% delas afirmaram que a violência política minou a implementação de seus mandatos e sua liberdade de expressão.
Sabemos que a violência política de gênero também é sexista em suas formas: para atacar mulheres, os agressores frequentemente apelam a estereótipos estigmatizantes vinculados ao corpo, à sexualidade, à estética e à beleza. Como mostra a literatura acadêmica, os homens são atacados pelo que dizem, enquanto as mulheres são atacadas pelo que são.
Diante desse cenário, AzMina em parceria com o Instituto Update, e o InternetLab, se uniram para coletar e analisar comentários direcionados a candidatas de todos os espectros políticos, para compreender as dinâmicas da violência política de gênero e do discurso de ódio sexista contra as mulheres.
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