knitr::opts_chunk$set( collapse = TRUE, comment = "#>" )
Exemplo 10.1 (adaptado): Um engenheiro está interessado em desenvolver uma nova formulação para uma tinta. Duas formulações de tintas são testadas: a formulação 1, que tem uma química padrão, e a formulação 2, que possui um novo ingrediente para secagem (espera-se que essa nova formulação leve a redução do tempo médio de secagem). Com base em experimentos passados, o engenheiro sabe que o desivo-padrão do tempo de secagem é igual a 8 minutos, e que essa variabilidade não deve ser afetada pela adição do novo ingrediente. Dez espécimes são pintados com a formulação 1 e outros dez com a formulação 2, sendo a determinação da formulação utilizada para cada espécime feita de forma aleatória. Os dados desse experimento foram gerados artificialmente no R para fins de ilustração da parte computacional.
library(planex) library(tidyverse) # formato longo: glimpse(tintas) data(tintas) z.test(tempo~formulacao, sigma = 8, alternative = "greater", data = tintas) # formato largo: data(tintas2) glimpse(tintas2) with(tintas2, z.test(x=F1, y=F2, sigma = 8, alternative = "greater") )
Alternativamente:
# mudando o nível de referência: tintas <- tintas %>% mutate( formulacao = factor(formulacao, levels = c("F2", "F1")) ) levels(tintas$formulacao) z.test(tempo~formulacao, sigma = 8, alternative = "less", data = tintas) with(tintas2, z.test(x=F2, y=F1, sigma = 8, alternative = "less") )
Exemplo 10.4 (adaptado): Testes de resistência à tensão foram feitos em dois tipos diferentes de estruturas de alumínio. Essas estruturas foram usadas na fabricação das asas de um avião comercial. De experiências passadas com o processo de fabricação dessas estruturas e com o procedimento de testes, os desvios-padrão são considerados conhecidos ($\sigma_{1} = 1$ e $\sigma_{2} = 1.5$, respectivamente). Os dados desse experimentos estão disponíveis no conjunto de dados aluminio do pacote planex. Obtenha um intervalo de confiança de 90% para a diferença das médias.
library(planex) data(aluminio) z.test(resistencia ~ estrutura, sigma = c(1, 1.5), conf.level = 0.9, data = aluminio) # fazendo as contas passo a passo: sigma <- c(1, 1.5) n <- c(10, 12) alpha <- 0.1 medias <- with(aluminio, tapply(resistencia, estrutura, mean)) medias dbar <- medias[1]-medias[2] V <- (sigma[1]^2)/n[1] + (sigma[2]^2)/n[2] V ztab <- qnorm(alpha/2, lower.tail = FALSE) epsilon <- ztab*sqrt(V) li <- dbar - epsilon ls <- dbar + epsilon ic <- c(li, ls) ic
Sejam $X_{11}, ..., X_{1n_{1}}$ a.a. de $X_{1}\sim N(\mu_{1};\sigma_{1}^{2})$ e $X_{21}, ..., X_{2n_{2}}$ a.a. de $X_{2}\sim N(\mu_{1};\sigma_{1}^{2})$, com $X_{1}$ e $X_{2}$ independentes, com $\mu_{1},\mu_{2}, \sigma_{1}^{2}$ e $\sigma_{2}^{2}$ desconhecidos.
Considere as hipóteses:
\begin{eqnarray} { \left{\begin{array}{lcc} H_{0}: \sigma_{1}^{2}/\sigma_{2}^{2}=1 \ H_{1}: \sigma_{1}^{2}/\sigma_{2}^{2} \neq 1 \end{array}\right. } \nonumber \end{eqnarray}
Então, sob $H_{0}$ segue que $\sigma_{1}^{2}=\sigma_{2}^{2}=\sigma^{2}$. Logo,
\begin{eqnarray} \frac{(n_{1}-1)S_{1}^{2}}{\sigma^{2}} \sim \chi_{n_{1}-1} ~~~ \mbox{ e } ~~~ \frac{(n_{2}-1)S_{2}^{2}}{\sigma^{2}} \sim \chi_{n_{2}-1} \nonumber \end{eqnarray}
Consequentemente,
\begin{eqnarray} F_{0}=\frac{S_{1}^{2}}{S_{2}^{2}} \sim F_{(n_{1}-1;n_{2}-1)} \nonumber \end{eqnarray}
Assim, $RC={f_{0}:f_{0}
\begin{eqnarray} f_{0}=\frac{s_{1}^{2}}{s_{2}^{2}} \nonumber \end{eqnarray}
é o valor observado da estatística do teste.
Cálculo do p-valor:
\begin{eqnarray} \alpha^{*} = 2 \times \min{p_{1}, p_{2}}, \nonumber \end{eqnarray}
em que $p_{1}= P(F_{0}< f_0)$, $p_{2}= P(F_{0} > f_0)$.
Regiões críticas/cálculo de p-valores associadas testes de hipóteses com alternativas unilaterias são obtidas adaptando-se a região crítica apresentada acima.
Sabemos que \begin{eqnarray} F=\frac{\sigma_{1}^{2}S_{2}^{2}}{\sigma_{2}^{2}S_{1}^{2}} \sim F_{(n_{2}-1;n_{1}-1)}. \nonumber \end{eqnarray}
Logo, intervalos de confiança de $100(1-\alpha)\%$ para $\sigma_{1}^{2}/\sigma_{2}^{2}$ são obtidos da seguinte forma:
\begin{eqnarray} 1-\alpha &=& P\left(f_{\frac{\alpha}{2}; n_{2}-1, n_{1}-1} < \frac{\sigma_{1}^{2}S_{2}^{2}}{\sigma_{2}^{2}S_{1}^{2}} < f_{1-\frac{\alpha}{2}; n_{2}-1, n_{1}-1} \right) \nonumber \ &=& P\left(\frac{S_{1}^{2}}{S_{2}^{2}}f_{\frac{\alpha}{2}; n_{2}-1, n_{1}-1} < \frac{\sigma_{1}^{2}}{\sigma_{2}^{2}} < \frac{S_{1}^{2}}{S_{2}^{2}}f_{1-\frac{\alpha}{2}; n_{2}-1, n_{1}-1} \right), \nonumber \end{eqnarray}
Intervalos de confiança unilaterais são obtidos de maneira direta a partir do desenvolvimento apresentado acima.
Exemplo 10.5: Dois catalisadores estão sendo analisados para determinar como eles afetam o rendimento médio de um processo quı́mico. Especificamente, o catalisador 1 (mais caro) está correntemente em uso, mas o catalisador 2 (mais barato) é aceitável. Uma vez que o catalisador 2 é mais barato, ele deve ser adotado, desde que não altere o rendimento do processo.
library(planex) library(planex) data(catalisadores2) catalisadores2 # testando a igualdade das variâncias: with(catalisadores2, var.test(C1, C2))
Trabalhando com os dados em formato de pilha:
cat <- catalisadores2 %>% pivot_longer( cols = everything(), names_to = "catalisador", values_to = "rendimento" ) ggplot(cat, aes(x=catalisador, y = rendimento)) + geom_boxplot() var.test(rendimento~catalisador, data = cat)
t.test(rendimento~catalisador, data = cat, var.equal = TRUE)
data(arsenio) arsenio arsenio <- arsenio %>% pivot_longer( cols = everything(), names_to = "comunidade", values_to = "concentracao" ) arsenio ggplot(arsenio, aes(x=comunidade, y=concentracao)) + geom_boxplot() var.test(concentracao~comunidade, data=arsenio) t.test(concentracao~comunidade, data=arsenio) t.test(concentracao~comunidade, data=arsenio, var.equal = TRUE)
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